por Paula Basílio
O rock é mais que um gênero musical, é um estilo de vida com trilha sonora composta por guitarra, baixo e bateria. O ritmo “rápido, dançante e pegajoso” desenvolveu-se a partir dos subúrbios dos Estados Unidos e era tachado pela sociedade americana demasiada conservadora dos anos 50.
Diferente de tudo que já tinha acontecido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Com letras simples e ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular.
Fats Domino, Bill Haley & His Comets, Chuck Berry, Little Richard faziam sucesso, mas lá pela metade dos anos 50 surgiu um garoto com uma voz poderosa, rebolado sexy e para a surpresa de todos, era branco: Elvis Presley, o mito, o Rei do Rock. Junto a Presley, o rock chegou com força ao público branco e em todas as paradas com Heartbreak Hotel, em 1956. Os primórdios da rebeldia estavam ali, a música capaz de influenciar o comportamento das gerações dava ao jovens uma forma de se expressar.
Nessa época, o ícone da juventude transviada fazia sucesso nos cinemas. E apesar de sua morte precoce, James Dean é o pai de todos os rebeldes, o que lançou a moda “calça jeans desbotada, jaqueta de couro, moto roncando alto”.
Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins e Chuck Berry com certeza provocaram grande agitação no comportamento dos jovens na década de 50, mas provavelmente James Dean foi sua principal fonte de inspiração.
O Rock and Roll, mais que qualquer outro estilo, sempre causou problemas por misturar negros e brancos, pobres e ricos. Representava a mente rebelde daqueles que eram jovens demais para ir à 2ª Guerra Mundial e viram famílias serem destruídas.
Depois dos Anos Dourados, os Anos Rebeldes, o período mais prolífero do rock. Let’s Rock!
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