DOS JORNAIS DE HOJE: O “viralatismo” aliado à falta de
pluralidade de discursos, ou seja, de debate de ideias faz com que a
visita de Jair Bolsonaro aos EUA não tenha recebido críticas nas
reportagens que trataram do assunto. O nível de superficialidade dos
jornais por vezes é semelhante ao de Bolsonaro.
Além da visita, os jornais também continuam a tratar das
negociações para a votação da reforma da Previdência. Algumas notícias
dão conta de que a PEC deve avançar na CCJ da Câmara, porém, outras
mostram que o governo não consegue aglutinar a base e até mesmo Rodrigo
Maia, designado como uma espécie de articulador político, já está
decepcionado com Jair Bolsonaro. A proposta de reforma dos militares
também gera problemas não apenas na base governista como dentro dos
quartéis. Há insatisfação dos militares com relação à proposta feita
pelo Ministério da Economia. Sobre a reforma da Previdência, a Folha
informa que associações de servidores vão atacar o argumento de que a
PEC combata privilégios. Já o Valor traz depoimento de um deputado do
PDT em que afirma que o partido pode voltar atrás no seu posicionamento
caso sejam feitas alterações no texto.
A Folha e outros jornais informam que o Ministério da
Educação continua sendo um produtor de polêmicas. Agora, o MEC está
adotando um único método de alfabetização, o fônico, que vai na
contramão do construtivismo. De acordo com o Estadão, o ministro está
sendo alvo de um inquérito por improbidade administrativa em função da
carta que foi enviada às escolas no início do ano.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão entendo porque ainda não deram início às manifestações populares. Essa seria sem dúvida a melhor maneira de fazer oposição a tudo que está acontecendo, não seriam poucas as pessoas nas ruas, onde está a oposição?
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