domingo, 31 de março de 2019

ZUZU ANGEL


Por Sharon Sevilha


Numa época em que se ousa comemorar o horror que foi a ditadura militar, este é um filme que se faz mais do que necessário: faz-se obrigatório.

Baseados em fatos reais acontecidos durante o governo Médici, a história se passa em 1971. Zuzu é uma estilista que está despontando para o Brasil e para o mundo. Separada e morando no Rio de Janeiro, ela se dedica à sua carreira e aos seus três filhos: Hildegard, Ana Cristina e Stuart Angel, o Tuti.

Stuart era estudante de economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e era militante do MR8 - Movimento Revolucionário Oito de Outubro. Um dia, Zuzu recebe um telefonema misterioso dizendo que seu filho foi preso. Logo depois, recebe outro telefonema dizendo que ele foi torturado e assassinado na Base do Galeão. É aí que sua agonia começa.

Zuzu vai atrás de todas as autoridades para saber aonde está o filho e todos dizem que ele não foi preso. Munida de provas, ela faz dossiês e começa a espalhar que os estudantes são presos, torturados e assassinados no Brasil. 

Um destes dossiês chega às mãos do Senador Edward Kennedy, visto que Stuart tinha nacionalidade americana também e é divulgado nos Estados Unidos. No Brasil, tudo o que Zuzu quer é encontrar o corpo de seu filho, E ela segue protestando de todas as formas que pode, inclusive em sua costura, que de alegre, passa a ter estampas de anjos, de pássaros engaiolados e de cruzes.

Pressentindo que pode ter o mesmo destino do seu filho, ela reúne todos os documentos e entrega ao compositor Chico Buarque, com o aviso:  “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”.

Estrelado por Patrícia Pillar (Zuzu Angel) e Daniel Oliveira (Stuart Angel) e lançado em 2006, o filme continua atual. É pesado, denso e, como já dito, necessário: só assim para a História não se repetir.

CENSURA NUNCA MAIS


PAREM COM A MATANÇA


DITADURA NUNCA MAIS


sábado, 30 de março de 2019

THE DIRT - MÖTLEY CRÜE


Para quem não conhece a gang... oops! Quero dizer, a banda Mötley Crüe, eis a melhor oportunidade. O filme autobiográfico é curto e resume muito bem a trilogia sexo, drogas e rock and roll levada a fundo e é impossível não gostar, divertir-se, sofrer junto com os dramas pessoais de cada membro e cantar junto as músicas. Inclusive, o quarteto lançou quatro canções inéditas com o produtor Bob Rock para a película: "The Dirt", "Ride With The Devil", "Crash and Burn" e sua própria versão de "Like a Virgen", de Madonna. Na verdade, você acaba de ver o filme e quer sair para ver um show dos caras. É impressionante como o filme te pega e te leva de volta aos anos oitenta/noventa.

Estrelado por Daniel Webber (Vince Neil), Iwan Rheon (Mick Mars), Douglas Booth (Nikki Sixx) e  o rapper Machine Gun Kelly (Tommy Lee), com direção de Jeff Tremaine e baseado no livro homônimo, o filme tem clichês e é bem caricato em alguns momentos, mas nada que tire sua atenção. É narrado do ponto de vista de Nikki Sixx, então começa narrando sua infância, porém peca em não fazer o mesmo com os outros membros, o que dá a impressão, no começo, de ser um filme sobre Sixx e não sobre a banda.

É muita história, muitas groupies, muitas overdoses, muitas destruições mundo a fora. Quem não se lembra das fitas de sexo de Pamela Anderson e Tommy Lee que foram vazadas? E da forte amizade entre Slash e Nikki Sixx? Momentos como esses e muitos outros ficaram de fora, infelizmente. A Netflix acertou a mão com o filme, mas teria acertado mais ainda se tivesse feito uma série. Não dá para contar tanta lambança e tanto sucesso em apenas uma hora e meia.

De qualquer jeito, assista ao filme, ouça a trilha sonora e leia os livros. E, como a banda acabou, procure bons vídeos e reviva os shows. Você só vai se arrepender de não ter vivido naquela época.

MARCELO D2 - AMAR É PARA OS FORTES


Por Sharon Sevilha

No domingo, 28 de abril, os paulistanos poderão assistir gratuitamente o novo trabalho de Marcelo D2: AMAR É PARA OS FORTES, uma ópera-rap em um conceito transmídia. E o que é isto? D2 lançou um álbum, fez um clipe para cada faixa e - quando juntas - estas faixas se transformam em um filme. O áudio do filme são as músicas e o que temos, como produto final, segundo o próprio artista, é um cinema "sampleado" com músicas no hip hop.

O projeto é todo escrito, roteirizado e dirigido por D2 e tem como protagonista, seu filho, o rapper Sain, ao lado de Beatriz Alves e Lorran Saga e trata do cotidiano do Rio de Janeiro: violêcia, arte, drogas e esperança, com imagens que vão desde os casarões da Lapa até as favelas. Um projeto ousado e inédito no Brasil.

A exibição será no SESC ITAQUERA, no PALCO ORQUESTRA. Só chegar e se jogar.

Confira nossa cobertura PAUL McCARTNEY - THE FRESHEN UP TOUR, O SHOW



https://paulmccartneyfreshenuptour.blogspot.com/

PARALAMAS NA PENHA


Por Sharon Sevilha

Com mais de trinta anos de carreira, a banda Paralamas do Sucesso se apresentará na Festa do Flashback, na Penha, a preços populares.

Os Paralamas é uma das poucas bandas brasileiras - senão a única - a manter a formação original desde seu início, com Herbert Vianna (vocal e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) fazem um rock misturado com ska. É música para dançar! Tiveram como seu momento mais difícil, o acidente de ultraleve sofrido por Herbert, em 2001, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Época do falecimento de sua esposa, Lucy Needhan. A banda aguardou a recuperação do músico e seguiu em frente com a brilhante carreira de mais de vinte álbuns lançados.

A abertura fica por conta dos DJs da Energia na Veia: Akeen e Domenico Gatto.

SERVIÇO:
Quando: dia 06 de abril, às 21h
Onde: Clube Esportivo da Penha - Rua Capitão João Cesário, 354, Penha de França, São Paulo, SP
Bilheteria oficial (sem taxas): Clube Esportivo da Penha, ao lado da Secretaria 
Valores:
Pista Individual om acesso à arquibancadas: 90,00 (inteira), 45,00 (meia)
Mesa de pista para quatro pessoas SEM INGESSOS: 80,00
Mesa de pista para quatro pessoas + quatro ingressos: 440,00
Informações: (11) 95550-6578 

Roberta Sá lança "Ela Diz Que Me Ama"



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Parceria de Gilberto Gil e Jorge Ben Jor, a canção é o primeiro single do álbum "Giro"
 
Tudo começou nos almoços de domingo promovidos pelo saudoso jornalista Jorge Bastos Moreno, em 2016. Nesse ambiente inspirador, Roberta Sá e Gilberto Gil se aproximaram e veio a ideia de gravar um álbum reunindo apenas canções de Gil. A partir das duas primeiras canções que Gil compôs para Roberta, "Giro" (Gilberto Gil) e "Afogamento" (Gil/Jorge Bastos Moreno), o projeto foi se transformando em um álbum só de novas canções — 11 no total. Com o título de "Giro", o álbum chega no final de abril e é uma parceria da Rosa Produções, de Roberta Sá, com a gravadora Deck.

Antes do álbum completo, chega hoje às plataformas digitais o single "Ela Diz Que Me Ama". A canção é uma parceria de Gilberto Gil com Jorge Ben Jor, composta a pedido de Roberta. "Estávamos os três juntos e eu falei pro Jorge que um dia ainda gravaria uma música dele. Jorge me respondeu: "por que não agora?" Expliquei que estava fazendo um disco só de inéditas do Gil e brinquei: "se você fizer uma com ele, eu gravo", lembra. Para surpresa de Roberta, que surge ela própria como parceira de Gil em quatro faixas do álbum, a convocação foi aceita na hora. "Uma semana depois o Gil me ligou e me mostrou a música pronta. Chamei o Jorge pra participar e ele inicialmente disse que a faixa era minha, mas nos falamos novamente e ele topou gravar com a gente".

"Ela Diz Que Me Ama" marca a retomada da parceria de Gil e Ben Jor: os dois haviam dividido "Gil & Jorge: Ogum, Xangô", álbum duplo lançado em 1975, no qual lançaram quatro canções inéditas e regravaram outras tantas. 

Além de compor as canções de "Giro"Gilberto Gil participa como instrumentista convidado em todas as faixas do álbumNa gravação de Roberta para "Ela Diz Que Me Ama", Ben Jor surge nos vocais e Gilberto Gil no violão. A banda é formada por Alberto Continentino (baixo), Domenico Lancellotti (bateria e percussão), Danilo Andrade (teclado), Marlon Sette (arranjo de sopros e trombone), Diogo Gomes (trompete), Raul Mascarenhas (sax e flauta) e Zé Carlos "Bigorna" (sax e flauta).

>> Ouça o single:

Marlon Sette lança "As Novas Aventuras de Ricardo"



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Single é o primeiro do álbum "Fogo na Caldeira", que sai em abril pela Deck

Para compor seu primeiro álbum, Marlon Sette fez questão de recrutar nomes do primeiro escalão da música brasileira em busca de obter o melhor resultado possível. Assim "As Novas Aventuras de Ricardo", primeiro single desse registro, chega hoje aos aplicativos de música em um lançamento da gravadora Deck.

A composição é uma parceria entre o artista e Alberto Continentino. De acordo com Sette, a música nasceu a partir de um insight em um momento de lazer. "Estava com meu filho Ricardo na praia de Copacabana quando a melodia me veio inteira à cabeça. Mostrei-a para Alberto, que fez uma parte que caiu como uma luva para a música", explicou o compositor e instrumentista, que ressalta criar suas faixas "como um enredo de cinema". "Elas são como trilhas sonoras de um filme na minha cabeça", completou.

"As Novas Aventuras de Ricardo" inclui participação de Davi Moraes (guitarra), André Siqueira e Marcelinho Moreira (percussão), José Carlos Bigorna e Jorge Continentino (flautas) e Reinaldo Seabra que, assim como Marlon, contribuiu com os trombones. A banda base é formada por Kassin e Continentino (baixos), Alex Meirelles e Donatinho (teclados), Felipe Pinaud e Rogê (guitarras) e Stéphane San Juan e Domenico Lancelotti (baterias). O novo disco do artista, "Fogo na Caldeira", será disponibilizado em meados de abril nas plataformas digitais e em vinil.

Sobre Marlon Sette

Marlon Sette começou a tocar trombone aos 12 anos de idade. Sua formação se deu essencialmente de forma prática, tocando desde novo ao lado de grandes músicos como Arthur Maia, Raul de Barros, Lincoln Olivetti, Paulo Moura e tantos outros. Hoje com mais de 25 anos de carreira profissional, é um dos mais requisitados trombonistas e arranjadores da sua geração, atuando em gravações de estúdio, em mais de centenas de álbuns e em shows de artistas de diversas vertentes. Integrou as bandas Reggae B e Paraphernalia e trabalha com grandes artistas da música brasileira e internacional como Gilberto Gil, João Donato, Jorge Ben Jor e Bebel Gilberto, entre outros. Artista múltiplo, produziu os álbuns "Bem-Vindo ao Baile", de Carlo Dafé, e "Contrafluxo" e "Dora Vergueiro" (indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode em 2013) de Dora Vergueiro. Como compositor, assinou parcerias com Cláudio Zoli, Hyldon, Domenico Lancelotti, Marcelinho da Lua, Rogê, Alberto Continentino e Arlindo Cruz.

>> Ouça o single:

DOS JORNAIS DE HOJE - 30 de março

DOS JORNAIS DE HOJE: Enquanto a Folha se preocupou mais em expor o comportamento pró-ditadura de Jair Bolsonaro e como isso desagrada até os militares, O Globo e o Estadão deram destaque para o aumento do desemprego. O jornal carioca mencionou que a economia está em ritmo lento, já o Estadão chamou atenção para o crescimento do desalento entre os mais jovens.
Após o conflito com a Câmara dos deputados e com o STF, a imprensa tradicional envia recado a Bolsonaro dizendo que se a reforma e a agenda econômica não forem prioridade, o clima de que “tudo está errado no Brasil” pode voltar a ser impulsionado por parte significativa da mídia.
A Folha de S. Paulo informa que a insatisfação com o governo vem aumentando entre os caminhoneiros. O pronunciamento feito por Jair Bolsonaro não foi bem recebido pela categoria que está programando uma carreata em Curitiba. A possibilidade de uma nova paralisação não está descartada. A Folha e o Estadão noticiam a política de restrição para realização de concursos públicos e, consequentemente, o incentivo à terceirização.
A situação do MEC também é motivo de notícias. A Folha informa que a bagunça no ministério está causando problemas para alunos cadastrados no FIES. Além disso, os jornais publicaram notícias sobre o avanço dos militares na estrutura do ministério e a perda de força dos olavistas.
O Estadão publica reportagem dizendo que apesar do clima entre Bolsonaro e Maia ter melhorado, a Câmara mantém “na manga” projetos que restringem o poder do Executivo. O jornal ainda informa que o contingenciamento do Orçamento foi visto pelos parlamentares como uma retaliação do governo porque o repasse para emendas foi atingido.

sexta-feira, 29 de março de 2019

RENATO RUSSO ESTÁ VIVO E MORA NA ITÁLIA


Por Sharon Sevilha

Renato Russo está vivo. Mora em algum pequeno vilarejo de campos verdes, anônimo, na Itália. Vai ao banco, ao mercadinho, à adega, aonde ele quer, sempre anônimo. Ninguém o reconhece, ninguém sabe quem ele é. É assim que gosto de pensar nele. Não o vejo, não há canções ou cds novos porque ele escolheu o anonimato. Assim como Jim Morrison, quando abriu mão de tudo e foi para a França. O Renato a-ma-va o Jim, sabia? Inclusive, ele dizia que seu jeito de dançar era para imitar o Jim, mas como ele era meio destrambelhado, ficava parecendo o Morrissey, dos Smiths - que ele também amava.

Já deu para perceber que esta é uma das matérias mais pessoais e íntimas escritas neste espaço. Como o aniversário dele foi no último dia 27, quis fazer uma homenagem. É um texto basicamente de fã - ou mais do que isto. Na verdade, muito mais do que isto. A conexão que tenho com ele vai muito além e durará para sempre. Não tenho certeza, mas acredito, de verdade, que há mais pessoas que se sintam assim.

Quando conheci a Legião Urbana, nos anos oitenta, SERÁ era o meu hino:
"TIRE SUAS MÃOS DE MIM
EU NÃO PERTENÇO A VOCÊ 
NÃO É ME DOMINANDO ASSIM
QUE VOCÊ VAI ME ENTENDER"
Meu Deus, para quantas pessoas eu, com quinze anos, não queria gritar isto! Meus professores, meus pais, meu chefe, no trabalho. Parecia que o Renato era o único que me entendia, que sabia o que eu estava sentindo. Então ele se tornou a única pessoa que tinha as respostas.

"Ainda me lembro aos três anos de idade
O meu primeiro contato com as grades
O meu primeiro dia na escola
Como eu senti vontade de ir embora"

 Cada vez que eu ouvia a Legião, eu me sentia acolhida. Tinha alguém igual a mim.


O primeiro show ao qual assisti foi em 1988, logo depois daquela lambança no Mané Garrincha, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Cheguei cedo e fiquei na grade, bem debaixo do microfone dele. Chorei o show inteiro! Como era possível, meu Deus, alguém me entender tanto! Parecia que ele cantava só para mim. Parecia que ele sabia tudo o que eu estava sentindo e que estava ali para dizer justamente isso: eu te entendo, eu sei como é. E, dali para a frente, ele se tornou o ser humano que mais amei e admirei por toda a minha minha vida.

Lembro-me como se fosse hoje do dia que o Cazuza morreu. Eu adorava o Cazuza, mas nada comparado ao sentimento que nutria pelo Renato. Dizem que todo mundo ficou com medo de que ele cancelasse o show já agendado para o Jockey Clube, no Rio de Janeiro. Ele não cancelou. E mais, fez uma homenagem linda pro Cazuza. Cantou ENDLESS  LOVE e disse que o Cazuza amava esta música. Em casa, em São Paulo, chorando a morte do Agenor e ouvindo LPs da Legião, eu procurava uma resposta. E ela veio em um LP do Capital Inicial, na música BELOS E MALDITOS. Sem saber, quando fui guardar o disco, olhei quem era o autor da música: RENATO RUSSO. E tive minha resposta;
"Belos e malditos
Feitos para o prazer
Os últimos a sair
Os primeiros a morrer"


Tive a sorte, a bênção, a felicidade ou o nome que você - que me lê agora - quiser dar de ver sete shows da Legião Urbana: todas debaixo do microfone dele, na grade, e chorando do início ao fim.  E tive ainda mais felicidade, bênção ou sorte de falar com ele três vezes. Nas três, ele me tratou como uma princesa, Na última, depois de dois shows, em 1994, com o Ginásio do Ibirapuera lotado, ele me abraçou. Tinha acabado de tomar banho, seu cabelo estava úmido. O abraço tinha cheiro de sabonete. Lembro-me de ele perguntar se o show tinha sido bom e se o som estava legal. Até hoje, quando sinto cheiro de sabonete, eu me lembro e sinto saudades desse último abraço.


Quando saiu o cd A TEMPESTADE OU O LIVRO DOS DIAS, ganhei de presente, bem no comecinho de outubro. Apesar de já ter  vinte e seis anos, na época, minha mãe sempre me dava presente pelo dia das crianças. Eu dizia que o dia das crianças era um "dia dos filhos" disfarçado. E, lembrando o Ira! (que nada tem a ver com este texto), "se meu filho nem nasceu, eu ainda sou um filho." Lembro de ouvir o cd e, de na música DEZESSEIS, comentar: "imagina o Ibirapuera lotado e todo mundo cantando e com os braços levantados: BYE, BYE JOHNNY/JOHNNY BYE, BYE." Claro que isso nunca aconteceu e que uma parte de mim foi embora junto com ele. Alguns dizem que ele morreu por complicações do HIV. Eu podia dizer que ele morreu de tristeza, mas prefiro pensar que ele só está longe de onde meus olhos podem alcançar. Em algum lugar bonito, na Itália. E que ele continua me dando as respostas antes de eu fazer as perguntas.






quinta-feira, 28 de março de 2019

LOLLAPALOOZA OU LOLLAPALOOSER?


Por Sharon Sevilha

O Lollapalloza foi criado pelo vocalista do Jane's Addiction, Perry Farrel, em 1991 como um festival de bandas alternativas para percorrer os Estados Unidos. Reza a lenda que o Nirvana chegou a ser convidado para a edição de 1994, e o Lolla deste ano começará há exatos vinte e cinco anos do dia da morte de Kurt Cobain. O festival durou até 1997.  Em 2003, o festival foi retomado para percorrer a América do Norte e, em 2004, chegou a ser cancelado, pois foi ampliado para dois dias e teve uma fraca venda de ingressos. Em 2005, virou evento fixo em Chicago, mas só em 2010 ele ganhou o formato que conhecemos hoje. 

O Brasil foi incluído em 2012, ganhando duas noites no Jockey Clube: a primeira, fechada pelo Foo Fighters em sua segunda apresentação em solo brasileiro (a anterior fora há onze anos, no Rock in Rio) e a segunda, encerrada pelo Artic Monkeys.


Em 2013, já com três noites brasileiras, o festival teve como sua principal atração o Pearl Jam, já bem conhecido por aqui.


De 2014 em diante, o festival ganhou três noites e foi transferido do Jockey Clube - que tinha metrô e ônibus praticamente na porta - para o Autódromo de Interlagos. E aí ganhou o apelido de Lollapalooser. O lugar é de difícil acesso, independente da forma que você escolher para ir, transporte público (pela distância) ou particular (pelos preço abusivos dos estacionamentos). Se chover no dia, vira lama nível Woodstock no fim dos anos sessenta e se fizer sol, você vai voltar torrado. Geralmente, à noite, esfria bastante. E se você não se incomodar com o tempo, vai enfrentar filas gigantescas para tudo. Praça de alimentação? Lotada e cara. Banheiros? Químicos e sujos: não dão conta da quantidade de pessoas presentes.

Ainda assim, com todos os perrengues supracitados, se você tem pique, vale muito a pena. E o que é que não vale a pena quando é para ver uma banda que a gente ama ou que nunca veio para cá, como o Rancid, esperado há vinte e cinco anos, na edição de 2017?


O Lollapalooza deste ano acontecerá em menos de dez dias e terá três datas: de cinco a sete de abril. Na sexta, quem fecha o line up é o Artic Monkeys, no sábado, o Kings of Leon e, no domingo, o Kendrick Lamar - estamos levando em conta apenas o palco principal. 

Como já dito, há toda a estrutura de gastronomia, de market (para incrementar o seu visual), o Lolla Store (para os souvenirs do festival) e mais toda a sorte de cacarecos que os patrocinadores oferecem.

Além disso, se você quiser curtir seus shows no sossego, tem o Lolla Lounge. Por um precinho nababesco, você assiste a tudo em uma espécie de camarote com comida e bebida à vontade, próximo aos quatro palcos (é o que dizem). Ou seja: tem música e muita diversão para todos os gostos e para (quase) todos os bolsos.

Se você não tem estrutura para tudo isto, você pode ver algumas poucas bandas em apresentações solo, também conhecidas como LOLLA PARTIES - SIDE SHOWS. 
Segue o serviço:

- BRING ME THE HORIZON + THE FEVER 333:
Onde:  Audio Club ( Av. Francisco Matarazzo, 694, Barra Funda, SP)
Quando: quarta, dia 03 de abril, às 21h (só para maiores de 18 anos ou maiores de 16 acompanhados de pais ou responsáveis)
Quanto: 260,00 (inteira) ou 130,00 (meia) / mezanino: 340,00 (inteira) ou 170,00 (meia)


- GRETA VAN FLEET
Onde: Audio Club
Quando: segunda, 08 de abril, às 21h30 (maiores de 18 anosou maiores de 16 acompanhados de pais ou responsáveis)
Quanto: 320.00 (inteira) ou 160,00 (meia)


- TROYE SIVAN
Onde: Cine Joia (Praça Carlos Gomes, 82, Centro, SP - próximo à estação de metrô Liberdade)
Quando: quarta, 03 de abril, às 22h (para maiores de 16 anos acompanhados pelos pais ou responsáveis e maiores de 18 anos)
Quanto: 320,00 (inteira) ou 160,00 (meia)


- ST. VINCENT
Onde: Cine Joia
Quando: quinta, 04 de abril, às 22h ( 16 anos, acompanhado por pais ou responsáveis e maiores de 18 anos)
Quanto: 260,00 (inteira) ou 120 (meia)



- SNOW PATROL + LANY
Onde: Audio Club
Quando: 04 de abril, quinta, às 21h (16 anos, acompanhado de pais ou responsáveis e maiores de 18 anos)
Quanto: 260,00 (inteira), 130 (meia) ou promo quinta 2x1 por 260,00
Mezanino: 340,00 (inteira), 170,00 (meia) ou promo quinta 2x1 por 340,00


Mais informações sobre o Lollapalloza e sobre os Lolla Parties no site: https://www.lollapaloozabr.com/

Os ingressos podem ser adquiridos no site da tickets for fun ou na bilheteria oficial (sem taxas): Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17955, Santo Amaro

Escolha o que quer ver e se joga sem medo de ser feliz!
  
  



DEU NO JORNAL

DOS JORNAIS DE HOJE: O destaque nas capas dos jornais é a volta da briga entre Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro. O presidente deixou de lado a paz que vinha sendo construída. O Globo e Folha informam que a crise se agrava após o novo confronto, o Estadão colocou a reforma a aprovação da reforma da Previdência em xeque e o Valor Econômico destacou que o conflito político atingiu o mercado fazendo o dólar subir. Alguns jornais reproduziram trecho da fala de Jair Bolsonaro em que ele afirma não haver qualquer problema com o Congresso. Porém, nessa altura do campeonato querer negar que exista um problema é absurdo demais. Beira a ignorância. Outra preocupação de todos os jornais foi com as declarações do ministro da Economia que criticou a base do governo e disse que pode até deixar o cargo.
As lambanças do atual governo conseguiram unificar boa parte da cobertura da imprensa tradicional. Folha, O Globo e Estadão trataram das declarações de Bolsonaro sobre a ditadura militar. Ele afirmou que o regime sofreu “probleminhas”. Além disso, os jornais também noticiaram a participação do ministro da Educação em uma das comissões da Câmara. De acordo com a imprensa, o ministro está pressionado mas diz que fica no cargo. A aprovação na Câmara da PEC que engessa o Orçamento também está em todos os veículos e é um assunto que parece provocar dúvidas na imprensa. Câmara e governo negam que a alteração seja um derrota para o Planalto e, assim, as consequências ainda não ficaram muito claras.
A Folha ainda informa que o Brasil pretende explorar pré-sal fora da fronteira marítima e que povos indígenas estão realizando protestos em todo o país contra a possibilidade de extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena.

Noite dedicada à cultura drag no Soviet








 
Uma noite voltada ao glamour dos clubs dos anos 90 toma conta do Soviet neste sábado (30/3). A festa Club Ninety-Six é inspirada pela moda daquela década,bem como a cultura drag queen que alcançava um novo status. As drags locais ganham destaque na noite, contando com desconto na entrada. O club abre às 23h e conta com discotecagem de ADRN, Lumo, Luna Vicious e Mariya Nerve. A festa tem ainda performance das queens Puppy Kill, Yokohanna Kamikaze, Naja Àmon e Laury Smalls.
 
O nome é inspirado no programa "Rupaul's Drag Race - All Stars", que na sua quarta temporada contou com um desafio em que as competidoras precisavam criar um club. Valentina e Naomi Smalls desenvolveram o conceito do Club Ninety-Six, com referências ao ano de 1996. Esta era foi marcante no mundo da moda por nomes como Paco Rabanne e Tom Ford, e o surgimento de super modelos como Cindy Crawford e Naomi Campbell.
 
A entrada do Soviet funciona no sistema open bar. São duas opções de cardápios, com diferentes drinks e bebidas para aproveitar. O Open Absolut inclui dose de Absolut, cervejas Heineken e Sol, shots de Jägermeister, Fireball e Tequila Jose Cuervo, Gin Beefeater, whiskey Jameson, rum Bacardi, Jurupinga e Catuaba Selvagem, drinks Moscow Mule, Ginger Star, Atomic Gin, Aperol Spritz e Fireball Spritz e Água de coco. Ele sai a R$ 140, ou R$ 130 com nome na lista até 1h. Já o Open Orloff tem, além de dose de Orloff, cerveja Heineken, shots de Ypióca e Xiboquinha, Gin Seagers, rum Bacardi, Jurupinga e Catuaba Selvagem, e os drinks Calu, Caipirinha e Screwdriver. Com nome na lista amiga, chegando até 1h, sai de R$ 65 por R$ 60. Os dois formatos contam com Schweppes, Coca-Cola, Sprite, Kuat, energético Burn, água tônica, água com gás, água sem gás, suco de laranja e suco de limão. Drinks fora do open podem ser consumidos, registrados em um número da pulseira de cada cliente.
 
 
Festa Club Ninety-Six no Soviet
 
Data: sábado, 30 de março
Horário: o club abre às 23h
Entrada: Open de Orloff a R$ 60 até 1h com nome na lista, R$ 65 sem lista; Open de Absolut a R$ 130 até 1h com nome na lista, R$ 140 sem lista
Endereço: Rua Bispo Dom José, 2277 - Batel, Curitiba - PR
 

quarta-feira, 27 de março de 2019

PAUL McCARTNEY - THE FRESHEN UP TOUR, O SHOW


Fotos e resenha por Sharon Sevilha

Falar de um show do Paul McCartney é chover no molhado: é profissional, é ensaiado, é emocionante, leva o público ao delírio e é histórico. Embora seja de perder as contas de quantas vezes o músico veio ao Brasil, cada vez é como se fosse a primeira vez. E é histórico por ele ser um Beatle, um pedaço vivo da História da música. Sem os Beatles, não existiria nem metade do que nós ouvimos e amamos hoje. Duvido que sua banda preferida não cite o quarteto de Liverpool como uma de suas influências.


Nem o sol senegalês, nem a fila que dava voltas a  perder de vista, nem a confusão e o clássico empurra-empurra na hora de entrar e  que assustou até a PM - inutilmente, eles tentavam conter a multidão - depois a correria em busca dos melhores lugares tiraram o brilho e a ânsia do público. Ingressos sold out, estádio lotado à espera do Sir.


O show atrasou uns quinze minutos. Enquanto isso, o telão mostrava - de forma crescente - várias imagens de Paul criança, jovem, com o Quarrymen e outras personalidades, com o Wings e, finalmente, sozinho. Para o público impaciente, aquilo mais parecia o pé de feijão do João, que crescia até o céu e não acabava nunca!

Finalmente, tudo escurece e a banda entra ovacionada. Para muitos, foi a primeira vez. Estádio cheio: de crianças até senhoras com a cabeça toda branca. Uma energia maravilhosa, todos querendo a mesma coisa. E Paul não decepcionou. Desfilou um set de quase três horas e com músicas para a agradar a todos: Coming Up, Hi, Hi, Hi, Back in Brasil (feita para nós, sim) e até a primeira que os Beatles gravaram, da época do Quarryman, In Spirit of All Danger. O público agradeceu a "nossa" música fazendo um flash mob de arrepiar ao soltar balões com as cores da bandeira (que ainda é nossa) durante a canção.


O beatle está em melhor forma do que muitos dos presentes. O tempo parece não passar para ele. E é impressionante seu vigor  que não o deixava parar um minuto: ora baixo ora guitarra ora piano. Seu único esforço aparente foi para falar o português em quase todas as vezes que interagiu com o público - e foram muitas! Paul não faz um show apenas emendando uma música na outra. E podia fazer e seria bom do mesmo jeito, mas ele faz questão de conversar na língua nativa do país onde se apresenta - mesmo que seja "colando" descaradamente!


A banda que o acompanha é outra história! Músicos entrosadíssimos e a surpresa de um conjunto de metais poderosos em algumas canções. Rusty Anderson (guitarra), Brian Ray (guitarra e baixo) e Paul Wix (teclado) se divertem, mas nada se compara ao carisma do baterista Abe Laboriel, que tem seu nome gritado pela multidão quando sai da bateria para dançar. Esse é o seu momento e ele rouba o show e sorrisos
.

Claro que as melhores e mais esperadas são sempre as músicas dos Beatles. Quem não viveu, como eu, sentiu-se inserido na beatlemania. Cantar e chorar a plenos pulmões canções como Something, Love Me Do, From Me To You, A Hard Days Night (música de abertura e que narrou muito bem como o  pessoal que ficou na fila desde cedo estava se sentindo), Let It Be (com o pessoal da arquibancada inteira iluminando o estádio com as lanternas dos celulares), Obladi, Oblada, Lady Madonna, Carry The Weigh, Golden Slumbers, Hey Jude (com o estádio inteiro segurando cartazes escritos "na na na na" no refrão e fazendo um espetáculo à parte) e encerar com a belíssima The End não foi privilégio dos adolescentes dos anos sessenta: foi nosso também. Independente da idade, eternos adolescentes e beatlemaníacos em 2019. Paul não precisa de dinheiro, toca e excursiona pelo mundo por puro prazer. E nós, independente de ser a primeira ou vigésima vez que assistimos ao show também.





E como ele mesmo disse no encerramento, ATÉ A PRÓXIMA!











HARDCORE FOR LIFE 1

Texto e fotos por Larissa S. Lima


Nesse domingo (24/03) aconteceu em São Paulo o 1º Hardcore for life, organizado pela Deadline Entertainmet, no Carioca Club.

Foram 7 bandas (por ordem de apresentação) :
15h AudioZumbi
16h Sudakah
17h Paura
18h Santa Morte
19h Garotos Podres
20:15 John Wayne
21:20 Ponto Nulo

A maioria das bandas mescla o som do hardcore ao metal, sendo as exceções, a banda Ponto Nulo no Céu, que mescla um som melódico a suas músicas e a banda punk, Garotos Podres. Apesar de contar com nomes de peso nessa primeira edição, o festival teve um público pequeno para o espaço onde foi realizado. Geralmente, a casa de shows utiliza a pista, camarote e um espaço à parte para a venda de merchandising, mas neste caso, apenas a pista foi necessária - talvez por falta de maior divulgação do evento.

Abrindo o festival, a banda Audiozumb, na ativa desde 2010 e com um som que une o Rap ao Metal. Durante o show, por duas vezes - possivelmente uma sobrecarga - fez  que a energia acabasse, o que de forma alguma fez a banda desanimar. Durante as duas pequenas pausas, a banda aproveitou para fazer discursos de luta e mandar sua mensagem.

Em seguida, o metal entrou em cena com Sudakah, Paura e Santa Morte.

Sudakah é uma banda relativamente nova, foi fundada em 2016, mas conta com músicos que já possuem experiência na cena underground. Com uma proposta diferente que chama a atenção, fazem músicas em espanhol, buscando estreitar o laço com bandas sulamericanas. Foi o início de bandas com um som mais pesado no festival, com influência do Trash/Death Metal: mostraram o que estava por vir durante grande parte do festival e entregaram um show de qualidade e intenso. Destaque para dedicatória do show ao pai do guitarrista Christian Rentch, que faleceu poucos dias antes da apresentação. 

Chama atenção o fato de bandas como Paura e Garotos Podres ficarem com seus horários no meio do festival.

A banda Paura, já conta com mais de 24 anos de estrada, turnês internacionais e shows em mais de 20 países, porém tocou às 17h. Conhecida no cenário underground e uma das bandas mais importantes da música extrema sulamericana, fizeram um show relativamente curto, menor do que as outras bandas, mas com o peso e potência de sempre, animando o público.

Santa Morte, iniciou o show logo após e apesar do nome fazendo alusão clara a uma figura sagrada mexicana, a banda faz letras apenas em português. Vinda da periferia de São Paulo, buscam fazer um som retratando sua realidade, incentivaram o público a se animar no bate cabeça e chegaram até a colocar alguns fãs no palco fazendo o bate no próprio palco.

Pouco antes das 18h os Garotos Podres subiram ao palco. Sem dúvida a banda mais conhecida e importante na história do punk e underground nacional que participou do festival: são mais de 30 anos de estrada e reconhecimento internacional. Intercalando clássicos que fazem todo o público cantar junto, Mao fala de História, política, resistência e deixa claro o posicionamento antifascista do Garotos, o que se torna fundamental no momento atual em que vivemos. Os fãs não desanimaram e cantaram o show inteiro, sem exceção. 

O show ainda contou com a participação de Fábio Pradini, vocalista do Paura, durante a canção “Grândola, Vila Morena” - importante canção da Revolução Portuguesa - fazendo todo o público mais uma vez cantar junto a plenos pulmões com os punhos em riste. Fecharam o show ao som de “Papai Noel Velho Batuta” e foi após esse momento que parte do público deixou o local, tornando assim evidente que a casa não estava cheia e que talvez fosse necessário um maior planejamento na ordem do Line Up.

O Metalcore voltou ao palco com John Wayne. com nove anos de estrada, a banda já é conhecida do público e já tocou em grandes festivais nacionais, como o Rock in Rio e Goiânia Noise. Contando com fãs fiéis, animaram os presentes que, inclusive, subiram ao palco para um mosh - a contragosto dos seguranças da casa.

Vale destacar o novo vocalista Guilherme Chaves, que se encaixa perfeitamente à banda, tem presença de palco e a admiração dos fãs. Outro destaque importante é o baterista, Edu Garcia, que teve uma performance incrível.

 Após um intervalo relativamente longo, para fechar a noite, subiu ao palco Ponto Nulo no Céu. Fundada em 2007, a banda vem a cada ano conquistando mais espaço no cenário nacional e já ganharam prêmios de reconhecimento importante no cenário catarinense. Diferente das outras bandas, fazem músicas mais melódicas contrastando com metal. Apesar de que a esta altura do festival já estarem com um público pequeno, eram fãs que cantavam as músicas animadamente e não deixaram a energia cair, assim como os integrantes que fizeram o show com a mesma dedicação.





Novos cursos abrem turmas em abril no Solar do Rosário






 
Novos cursos de diferentes áreas iniciam aulas em abril no Solar do Rosário, refletindo a variedade de opções do espaço cultural. Escrita Criativa, Aprimoramento em Fotografia e Hatha Yoga são novidades para este mês, já com inscrições abertas. Matrículas e informações na Secretaria de Cursos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e no sábado, das 9h às 13h, e também pelo telefone (41) 3225-6232.
 
No dia 3 de abril (quarta-feira), começa o curso de Hatha Yoga, ministrado por Roseane Bastos. As aulas semanais são parceria com a Escola Brasileira de Ciências Holísticas, e acontecem das 19h30 às 20h30. A Hatha Yoga é uma técnica milenar que destaca o equilíbrio. Com mensalidade a R$ 150, o curso oferece ainda a possibilidade de fazer aula avulsa a R$ 60.
 
Já a Oficina de Escrita Criativa tem início no dia 4 de abril (quinta-feira). Serão oito aulas comandadas pela jornalista Cláudia Moreira, que apresenta técnicas de ampliar a criatividade na hora de escrever. Ela revela grandes autores  brasileiros como exemplos para o curso, tratando de criação de personagens, contexto e como prender a atenção do leitor, entre outros temas. As aulas acontecem sempre às quintas-feiras das 17h às 19h.
 
No dia 8 (segunda-feira) começa Fotografia - Aprimoramento Fotográfico. O curso é voltado a reciclagem para quem já passou pelo Curso Básico, também ministrado por Brasílio Wille no Solar do Rosário. As aulas semanais acontecem às segundas-feiras das 19h às 21h. Wille começa o curso relembrando os processos da fotografia, passando por temas como profundidade de campo e dupla exposição. O curso conta ainda com uma saída para fotografar o Largo da Ordem e fotos em estúdio.
 
 
Cursos Solar do Rosário
 
CURSO: Hatha Yoga
DATA E HORÁRIO: a partir de 3 de abril, às quartas-feiras, das 19h30 às 20h30
VALOR: R$ 150 - aulas avulsas R$ 60 cada
 
 
CURSO: Oficina de Escrita Criativa
DATA E HORÁRIO: a partir de 4 de abril, às quintas-feiras, das 17h às 19h
VALOR: 2x R$ 180
 
CURSO: Fotografia - Aprimoramento Fotográfico
DATA E HORÁRIO: a partir de 8 de abril, às segundas-feiras, das 19h às 21h
VALOR: R$ 600
 
INSCRIÇÕES: setor de cursos, de segunda a sexta-feira das 9h às 19h e sábado das 9h às 13h.
ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias, 4 - Centro Histórico, Curitiba - PR
INFORMAÇÕES: (41) 3225-6232 | www.solardorosario.com.br