sábado, 30 de março de 2019

THE DIRT - MÖTLEY CRÜE


Para quem não conhece a gang... oops! Quero dizer, a banda Mötley Crüe, eis a melhor oportunidade. O filme autobiográfico é curto e resume muito bem a trilogia sexo, drogas e rock and roll levada a fundo e é impossível não gostar, divertir-se, sofrer junto com os dramas pessoais de cada membro e cantar junto as músicas. Inclusive, o quarteto lançou quatro canções inéditas com o produtor Bob Rock para a película: "The Dirt", "Ride With The Devil", "Crash and Burn" e sua própria versão de "Like a Virgen", de Madonna. Na verdade, você acaba de ver o filme e quer sair para ver um show dos caras. É impressionante como o filme te pega e te leva de volta aos anos oitenta/noventa.

Estrelado por Daniel Webber (Vince Neil), Iwan Rheon (Mick Mars), Douglas Booth (Nikki Sixx) e  o rapper Machine Gun Kelly (Tommy Lee), com direção de Jeff Tremaine e baseado no livro homônimo, o filme tem clichês e é bem caricato em alguns momentos, mas nada que tire sua atenção. É narrado do ponto de vista de Nikki Sixx, então começa narrando sua infância, porém peca em não fazer o mesmo com os outros membros, o que dá a impressão, no começo, de ser um filme sobre Sixx e não sobre a banda.

É muita história, muitas groupies, muitas overdoses, muitas destruições mundo a fora. Quem não se lembra das fitas de sexo de Pamela Anderson e Tommy Lee que foram vazadas? E da forte amizade entre Slash e Nikki Sixx? Momentos como esses e muitos outros ficaram de fora, infelizmente. A Netflix acertou a mão com o filme, mas teria acertado mais ainda se tivesse feito uma série. Não dá para contar tanta lambança e tanto sucesso em apenas uma hora e meia.

De qualquer jeito, assista ao filme, ouça a trilha sonora e leia os livros. E, como a banda acabou, procure bons vídeos e reviva os shows. Você só vai se arrepender de não ter vivido naquela época.

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