DOS JORNAIS DE HOJE: Os três jornais destacam em suas
capas o mesmo fato e da mesma forma. A intervenção de Bolsonaro barrando
o aumento do preço do diesel causou perdas de R$ 32 bi à Petrobrás. As
publicações ressaltam que a decisão teve a intenção de evitar nova greve
dos caminhoneiros, mas foi tomada sem que Paulo Guedes fosse
consultado. Esse último detalhe assusta os jornais e o mercado
financeiro que apoiaram a eleição de Jair Bolsonaro tomando como base
que Guedes seria o gerente geral e supremo de um governo neoliberal. Os
textos demonstram preocupação por Bolsonaro ter apresentado tão
rapidamente a sua faceta intervencionista e autoritária na economia. Foi
alertado durante o período eleitoral e agora começa a se materializar a
ideia de que Bolsonaro é imprevisível, descontrolado.
Finalmente, Jair Bolsonaro se posicionou sobre a execução
de um trabalhador por soldados do Exército. O presidente saiu em defesa
de instituição ao invés de prestar condolências à família da vítima. Os
jornais não fazem esse apontamento, apenas expõem o que foi dito por
Bolsonaro.
A Folha informa que o governo vai dobrar a aposta na
disputa contra o centrão e ver se os parlamentares têm coragem de adiar a
votação da reforma da Previdência na CCJ. Por outro lado, o jornal
divulga pesquisa que indica o aumento da confiança da população no
Congresso.
O jornal O Globo denuncia que o orçamento da Agência
Nacional de Mineração foi reduzido e que essa ação deve afetar ainda
mais a frágil fiscalização de barragens no país. Outra notícia que gera
preocupação é sobre o risco que correm todos os colegiados que foram
criados por decreto. Bolsonaro determinou a extinção deles. Aqui entram
conselhos LGBT, indigenista, sobre trabalho escravo e tantos outros.
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