DOS JORNAIS DE HOJE: A situação da economia brasileira
continua a ser o centro das atenções da imprensa brasileira, mas isso é
feito de maneira superficial. Não existem análises mais aprofundadas que
façam um apanhado dos último anos, a diferença entre os governos que
passaram. Os ‘jornalões’ ajudam a propagar o discurso imediatista. A
Folha informa que a população está com menos esperança de melhora na
economia, já O Globo diz que o governo federal vai partilhar com estados
e municípios R$ 100 bilhões do pré-sal. A reportagem dá a ideia de que
pode haver solução, mas não analisa, não há debate de ideias. O Estadão
aponta que a indústria tem a menor participação no PIB desde os anos
1940, mas apesar de fazer a comparação histórica a reportagem não mostra
o que mudou com o tempo. Por último, o Valor Econômico afirma que a
reforma tributária pode tornar-se agenda positiva. Em todos os veículos,
os problemas estruturais do país não aparecem nas principais
reportagens.
A Folha de S. Paulo informa que a maioria da população
acha boa a participação de militares no governo. Outra pesquisa revelada
pelo jornal aponta que a maioria dos brasileiros acredita que a fé
religiosa é o fator mais importante para mudar de vida, mais até do que
educação. O jornal também informa que Bolsonaro cumpriu apenas 1/3 das
metas para os primeiros cem dias. O Estadão informa que Joaquim Barbosa
se reaproximou do PSB e que vai colaborar para a construção do novo
discurso do partido. O jornal ainda faz um importante alerta, mesmo que
sem muito destaque. O Ibama vai liberar para leilão de petróleo em áreas
que são consideradas sensíveis ao meio ambiente. A liberação acontece
contrariando pareceres emitidos pelo próprio órgão.
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